sexta-feira, 31 de agosto de 2012

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O Egito antogo contra a discriminação dos Deneg/Anoões Parte I


DENEG

Os egípcios antigos chamavam de deneg tanto os anões quanto os pigmeus.
A literatura antiga do Egito não deixa clara a distinção entre anões e pigmeus.
Provavelmente os pigmeus seriam os nascidos no estrangeiro; isso explicaria o porque dos pigmeus não desfrutavam do mesmo tratamento que os anões. Os pigmeus eram importados da África Tropical e serviam como dançarinos ou acrobatas, suas funções estavam sempre ligadas ao entretenimento para a corte. Os anões da raça Dang eram os mais procurados por serem, de um modo geral, excelentes dançarinos.
Há textos hieroglíficos que a eles fazem menção, como este, citado por N. Riad, em sua obra A Medicina auxiliar no Tempo dos Faraos: ..."ele dançará como um anão diante de Osíris".
Os anões do Egito podiam fazer parte da corte como empregados, secretários particulares, encarregados de jóias, bailarinos e artistas, entre outras atividades. Vários deles eram tão apreciados que tiveram sepultamentos no cemitério real, próximo às pirâmides.
Em algumas obras de arte anões aparecem aos pés de seus mestres ou cuidando de animais domésticos. São também representados levando um cão para passear, caçando avestruz, codornas ou outros pássaros, segurando um macaco preso e mesmo fazendo trabalhos de escultura, ourivesaria e joalheria. Um dos deuses do panteão egípcio é representado como um anão disforme de pernas arqueadas e de aparência feroz: Bés.
Uma carta de Pepy II, da 6ª. Dinastia, encarece Harkhuf, que estava de volta de uma expedição para o sul do Sudão, a tomar muito cuidado com um pigmeu dançarino que ele havia comprado. A carta diz que "Minha majestade deseja ver esse pigmeu mais do que os presentes da Terra das Minas (Sinai) e de Punt".
Figura 1
Alguns pesquisadores afirmam que os Anões viviam bem integrados na sociedade do Egito.
Há pelo menos 50 tumbas, com registros de Anões na vida e na arte egípcias .

Figura 2
O Egito Antigo, permitia que anões de classes mais elevadas ocupassem cargo público. Como exemplo disso temos registro de Seneb, supervisor dos anões no palácio do faraó. Além desse cargo, ele era chefe do guarda-roupas real e sacerdote dos ritos funerários. Ao lado a estátua que apresenta Seneb, de braços curtos, com suas pernas cruzadas, ao lado sua esposa numa posição de notável apoio, um filho e uma filha, todos de constituição normal.
A esposa de Seneb fazia parte da corte do faraó e era sacerdotisa.

O Egito cultuava dois deuses anões: Bes e Ptah.
Bes era o protetor da sexualidade, parto, mulheres e crianças. Seu templo foi escavado recentemente no oásis de Baharia, na região central do Egito.
Ptah era associado à regeneração e ao rejuvenecimento
O nanismo que é uma malformação congênita, era respeitada no Egito Antigo, historiadores e analistas de obras de arte egípcias, afirmam que os anões eram participativos e trabalhadores.
As pinturas existentes nas paredes dos túmulos de faraós e altas autoridades informam com clareza que havia um elevado número de anões no Egito.
As pinturas representam com fidelidade corpos musculosos, cabeça de tamanho normal, um pouco obesos, membros curtos, pernas por vezes arqueadas e muitas vezes corcundas.
O mais importante é que as informações descrevem respeito mutuo pela sociedade, os anões não eram olhados como seres marginalizados ou desprezados.
Existe uma determinação emanada do faraó Amenemope que diz:
"Não ironize o cego, nem ria do anão, nem bloqueie o caminho do aleijado; não aborreça um homem que ficou doente por causa de um deus, nem faça escândalo quando ele erra".

Elise Schiffer
Set/2009

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Eu estarei na FLIM dia 25/08/2012

FLIM 2012 — III Festa Literária de Santa Maria Madalena - RJ. 24 a 26 de agosto de 2012. Cultura e diversão para todas idades: teatro, poesia, música, exposições, oficinas, feira de livros e muitas outras atrações.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Passo a passo de como ser um Escritor Independente


1- Possuir inspiração para escrever e escrever sem parar.
2- Registrar todos os textos:
Rio de Janeiro - RJ (SEDE) - http://www.bn.br/ - (Serviços a Profissionais)
Escritório de Direitos Autorais
Rua da Imprensa, 16/12º andar - sala 1205
Castelo - Rio de Janeiro - 20030-120
Tel. (21) 2220-0039 / 2262-0017 - Fax. (21) 2240-9179
2- O registro leva em média 3 meses, enquanto isso envie o texto para um revisor de texto que você confie. Neste caso é o escritor e o revisor devem manter um elo de confiança mútua. Já que o nome do revisor fará parte do seu livro. Este serviço é cobrado por lauda.
Não esquecer a página do sumario e dos agradecimentos, caso você deseje incluir.
3- Solicitar o ISBN para que o livro possa ser comercializado.
4- Revisão pronta e ISBN em mãos é hora de encaminhar tudo para o diagramador e design da capa, recomendo que haja também um elo de confiança mútua, pois o nome do diagramador e do ilustrador da capa estarão no livro junto com o nome do revisor.
5- Trabalho pronto gravado em CD ou Pen drive.
6- Não esquecer de revisar todo o texto, as páginas e o trabalho gráfico.
7- É hora de procurar uma Gráfica e editar seu sonho.
  • Antes da Impressão do seu livro, exija um livro texto para que você uma revisão no trabalho.
  • Cuidado com gráficas que usam cola de má qualidade, a folhas soltam conforme o livro é manuseado.
  • Não edite muitos livros.
  • Cuidado com Grupos e Associações.
8- Livro pronto é hora de buscar livrarias, banca de jornal, colégios e feiras literárias.
Espero que minhas informações tenham servido. Abraços.

Elise Schiffer-Escritora e Escriba
http://eliseschiffer.blogspot.com/
http://escriba-elise.blogspot.com/
http://www.recantodasletras.com.br/autores/eliseschiffer
eliseschiffer@bol.com.br
escriba-elise@bol.com.br
facebook - Elise-Schiffer

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Nova conquista após anos de luta para divulgação de meus livros.
Dia 25/05/2012 – Sexta Feira, Estarei pessoalmente na Bienal do Livro do Minas Gerais.
Compareçam, torçam e acima de tudo amem os livros.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

sexta-feira, 30 de março de 2012

Escritores na pré história

A espécie humana evoluiu e emitir sons já não bastava, era preciso gravar fatos e fazer anotações. Desta forma acredito que surgiram as primeiras tentativas de desenhar o que os olhos viam, tocavam e posteriormente transcrever pensamentos e sentimentos. 
Surgiram os escritores.
Os símbolos rudimentares surgiram por volta de 4000 a.C.. muito antes dos primeiros alfabetos catalogados.
Os sistemas mais rudimentares apareceram muito antes que os primeiros alfabetos, somente dois mil anos após a escrita rudimentar ganha forma e expressão bem delineada.
Com o surgimento dos alfabetos rudimentares o homem pode transcrever seus sonhos e medos, dá início à fonética, ligando símbolos com sons e começar a ler.
O registro mais antigo que se conhece foi localizado na cidade Uruk, no sul de Bagdad.
As tábuas de Uruk são na verdade anotações contábeis, onde eram registrados os quantitativos de animais e grãos pertencentes a um grupo determinado.
Os escribas eram pessoas que dominavam a arte de escrever e transcrever não só fatos concretos, mas também os sonhos, .
Dominar a arte da escrita era um grande poder que poucos detinham, este grupo seleto frequentava uma escola severa com regras bem definidas já que os escribas transitavam entre os nobres.
Graças aos escribas a humanidade deixou registrado todo o seu conhecimento, pensamentos e historia.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Sen Nakht N Ra - O mais novo Faraó do Egito Antigo.





O Egito é um verdadeiro baú sem fundo, uma grande caixa de surpresas.

Dia 8 de Março de 2012 o Jornal de Arqueologia publicou:

Novo faraó egípcio descoberto em escavações arqueológicas

Durante sua visita ao Templo de Karnak, o Dr. Mohamed Ibrahim (Ministro de Estado de Antiguidades) anunciou a descoberta de um faraó da 17ª dinastia.
Seu nome: Sen Nakht N Ra
Tradução: Dele/ele é a força/poder de Rá.
Sua Cartela Real com seu nome de trono: Figura 1
Transliteração: s n nxt n ra - (ra:z:n-xt:x*t:D40-n) Figura 2
A longa lista de Faraós será modificada mais uma vez, a XVII dinastia terá o nome Sen Nakht N Ra acrecido em sua lista e mudança na ordem cronológica.
O anuncio foi feito pelo ministro egípcio de Estado de Antiguidades, Mohamed Ibrahim. O novo Faraó foi descoberto graças a um fragmento de um batente de porta, onde há uma gravura com a cartela real com o nome Sen Nakht N Ra, este fragmento é de pedra calcária e foi encontrado pela equipe de arqueologia franco egípcia, no Templo de Karnak, num complexo na margem leste de Luxor no Templo de Ptah..
As inscrições deste Faraó na porta, dá informações de que o mesmo dedicou em Karnak a construções de vários Templos ao deus Amon-Ra, principal divindade de Tebas.
Sen Nakht N Ra é citado em três documentos apenas, que foram escritos mais ou menos um ou dois séculos após o seu reinado. Fato que o torna um dos reis sem grande clareza nas informações, cabendo citar que até a presente descoberta nada havia sido encontrado com seu nome.
O bloco de pedra calcaria foi transportado de Tora (ao sul do Cairo) para a construção da porta monumental.
Informações complementares:
Os hicsos, conhecidos como os governantes de países estrangeiros, nesta época dominaram o vale do Nilo por mais de um século, já no período Intermediário (1664-1569aC.) foram expulsos por Kamósis ou Kamose, último faraó da XVII dinastia e por Amhose ou Ahmés ou Ahmose primeiro Faraó da XVIII dinastia.
O que o Egito antigo ainda guarda em suas areias?
Elise Schiffer
Abril/2012 (fonte: Jornal de arqueologia de 08/03/12)

quinta-feira, 8 de março de 2012

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Hoje é o dia Internacional da Mulher.
Dia das meninas sonhadoras que transformam se em guerreiras ao longo da vida. Dia de nós mulheres que nunca desistimos, que caminhamos mesmo sangrando o coração.
Ser uma grande mulher não é conquistar vários homens ao longo da vida, é conquistar o mesmo homem várias vezes ao longo da vida.
Ser uma grande mulher é sentir a dor dor parto, esquecer e novamente engravidar, é trabalhar fora de casa, brincar com os filhos, cuidar da casa e ainda amar o marido.
Ser mulher é ser paciente nunca desistir.
Um grande abraços para todas nós GUERREIRAS.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Khau palavra utilizada para denominar as Coroas no Egito antigo - parte 2

Khau
Palavra egípcia utilizada para designar Coroa, que era o símbolo do poder dos Faraós.
A história nos relata, que o homem sempre usou adornos na cabeça para indicar o poder material ou espiritual perante ao povo. Cada cultura teve seus próprios valores e crenças na representação e no uso de uma coroa.
Os adornos ou coroas, são encontrado em diversas civilizações e em diversas épocas. Por vezes, em algumas ocasiões as coroas são ornamentadas com pedras e metais preciosos, chifres, dentes e plumas, como é o caso do Egito e algumas civilizações pré-colombiana.
Os dicionários descrevem a palavra Coroa como um substantivo feminino, com o significado "um ornamento circular que cinge a cabeça", embora sua função seja muito maior.
As civilizações antigas começaram a usar esse objeto como o simbolo máximo da realeza. Cada representante dentro da hierarquia, possuía sua própria coroa.
Simbolicamente, quem usa uma coroa, transmite uma aparência de poder e grandiosidade, legitimando uma ligação com o mundo superior, aspecto físico de mais altura e liderança.
As coroas apresentam uma forma circular, que lembram o "círculo mágico" da proteção. Este simbolo, o círculo, é também relacionado ao Infinito. Em algumas peças, as pontas parecem lembram os raios do sol, o grande astro rei. O material utilizado para a confecção das coroas, na maioria das vezes é o ouro amarelo, o metal do sol, o astro soberano no mundo patriarcal solar. O uso das pedras preciosas eleva ainda mais o poder do objeto, sem contar com o lado mistico, na valorização das qualidades para aquele que vai dirigir a nação. O homem sempre acreditou que as pedras poderiam transmitir sorte, coragem, equilíbrio, sabedoria, força, adjetivos indispensáveis ao bom líder.
As pedras mais conhecidas em coroas são:
- os diamantes Koh-i-Noor de origem mongol, cuja fama é a de trazer mau presságio;
  • o Cullinan africano que foi relapidado e batizado como Segunda Estrela da África
  • o rubi Príncipe Negro.
Ironicamente, todas essas pedras pertencem a coroas inglesas.
Como curiosidade, cabe lembrar que em 1851 o diamante Estrela do Sul, pertencente à família de Santos Dumont, foi comprado por um marajá indiano para adornar sua coroa. Já o diamante Regent Diamond que esteve presente na coroa de Napoleão Bonaparte, permanece até hoje desaparecido.
Há também as coroas do Oriente, em forma de flor, que estão associadas a um grau superior de desenvolvimento, a elevação do espírito sobre a matéria.


As coroas egípcias, eram símbolos de poder no Antigo Egito, mostram desenhos variados desde suas aparições. No inícios, os desenhos eram simples na visão que ofereciam até a XIX Dinastia, momento em que passou a ser mais complexas na ornamentação. As coroas do Alto e Baixo Egito eram todas deusas emãedo rei, fato reconhecido em um texto sumério em que se tratam as insígnias reais como deusas: "Senhora da Coroa", "Senhora do Cetro".

Os Textos das Pirâmides permitem que tenhamos uma idéia da cerimônia de coroação do rei. As coroas ficavam nas Câmaras onde se guardavam os objetos sagrados dos ancestrais, o rei se aproximava e as colocavas literalmente na cabeça, o local era sempre dentro das Capelas. As deusas titulares de cada Capela são:
Uadyet (cobra - Baixo Egito - vermelha) e
Nejbet (abutre - Alto Egito - branca).

Em muitas ocasiões é difícil distinguir as coroas das próprias deusas titulares da Capela, que caem como proprietárias das próprias coroas, tal como afirma Erman. As Declarações 220 a 222 se refere a coroação com a coroa do Baixo Egito, iniciando com um hino a coroa em canto a deusa:

Declaração 220 - Abre-se as Portas do Horizonte, abre-se os ferrolhos
Palavras do sacerdote da coroa:
Venho a ti, O Coroa ! Venho a ti, O fera serpente ! Venho a ti, O Grande!; Venho a ti, O Grande em Magia, seja purificado para ti e seja venerada. Oxalá, podes estar satisfeita com ele, podes estar satisfeita de sua pureza, e podes estar satisfeita com as palavras que te dizem. Quão bela é tua cara, porque estás contente, renovada e rejuvenescida, assim como o pai dos deuses teu modelo. Ele vem a ti, O Grande; Magica; porque ele é Horus rodeado com a proteção de seu olho, O Grande em Magia !

Declaração 221

Oração do Rei

O Coroa !, O Coroa !, O Grande coroa ! O Coroa grande em magia ! O fera serpente ! Que me temão como te temem; que se assustem de mim como o fazem de ti, que me aclamem como aclamam a ti; que me amem como te amam. Por mim, cetro dos sobreviventes, (coloca) meu cetro sobre a cabeça dos espíritos e faz que minha espada triunfe sobre meus inimigos. O Coroa Ini, igual que tu procedes de mim, ou procedo de ti.
A coroa danificada contesta.
Se Ajet a Grande te a iluminado, Ajet a serpente te a embelezado. porque tu és Horus rodeado com a proteção de seu olho.
Levante-te sobre esta terra que surgiu de Atum, este esculpe que surgiu de Jepri; vem a existência sobre ela, eleva-te sobre ela, para que teu pai possa ver-te, para que Ra possa ver-te.

Declaração 222

Palavras do sacerdote

Provem com a Grande em Magia, igual que Seth que mora em Nubet, Senhor do Alto Egito. Nada está perdido para ti, nada há cessado para ti; observa, agora estás mais renovado e és mais poderoso que os deuses do Alto Egito e seus espíritos. O tu, aquele a quem a Fértil expulsou, após o fim da noite, como Set que nasceu violentamente, tu a quem Isis fez favorecido.

As Coroas egípcias:

1- A coroa branca ou hedjet/uereret, cujo significado é "A que chega a ser grande", apresentava a forma de um longo cone, que terminava numa ponta arrendondada (uma espécie de bolo). Antes da unificação do Egipto, esta coroa era usada pelos reis do Alto Egito que se estendia para sul de Mênfis até Tebas. Era um dos emblemas da deusa abutre Nekhbet, a deusa tutelar do Alto Egito.

Sua confecção era a base de algum tipo de vegetal, podendo ser originalmente verde ou ou branca. O que causou grande dificuldade nos estudos do passado, já que havia descrição de uma coroa verde, referindo-se a branca.

2- A coroa vermelha era chamada em egípcio decheret ou net, estando associada à coroa do rei do Baixo Egito (o norte do país, região que correspondia ao Delta do Nilo). Era a coroa de Uadjit, deusa tutelar do Baixo Egipto. As deusas Amonet e Neit poderiam também usar esta coroa.
Quanto ao material de sua confecção, ocorre o mesmo que com a coroa Branca, em vários textos a coroa vermelha é citada como verde, devido ao material utilizado.
Nos Textos das Pirâmides, a coroa é representada na cor vermelha, quanto a porta o rei representa os muros dos Templos com orientação ao Norte, (relacionada com a realeza desde a metade da Dinastia I e parte do nome nsw-bity), e também com a deusa Neit. Esta Coroa estava relacionada com as deusas Uadyet, Amonet e Neit.

3- A coroa dupla resultava da combinação das duas coroas anteriores. Significava o domínio sobre as Duas Terras, ou seja, sobre o Alto Egito e o Baixo Egito.
A coroa vermelha poderia sobrepor-se à branca ou vice-versa, conforme a região do Egito que se queria enfatizar. Representa o Alto e Baixo Egito. Sua figura surgiu da união da coroa Branca com a Vermelha, ou vice e versa.
Era chamada pelos egípcios de Sehmty ("As Duas Poderosas"). Faz sua aparição na Dinastia I, em uma inscrição na rocha do deserto a oeste.

4- Assemelhava-se à coroa branca, possuindo um disco solar e duas plumas de avestruz colocadas uma em cada lado. Esta coroa era usada pelos deuses Osiris, Sokar e Tot, entre outros.
O deus Geb usava uma coroa Atef sobre um coroa vermelha. A forma desta coroa, parece ser a mais completa forma da Coroa Branca, dado que a mesma une duas plumas de avestruz em sua frente e um disco solar. Normalmente é representa na cor amarela. Encontrada pela primeira vez na Capela de Hathor de Deir el Bahari.

5- Estilo de uma tripla Ate e, por tanto, se pode considerar como uma variante da mesma. As divindades que a usam são representadas normalmente como crianças, o que se deduz que esta coroa simboliza o triunfo do sol sobre os espíritos, a vida que renasce e a juventude.

6- Coroa em forma de capacete, na cor azul, similar a um penteado da tribo Tutsi, atualmente. Chamada de forma errada como coroa de guerra do tipo cerimonial, encontramos cenas do rei em representações de oferendas aos deuses e cerimonias de "Abertura da Boca".

Confeccionada na cor azul, alguns egiptólogos como Desroches Noblecourt são de opinião de que poderia ser utilizada pele de avestruz para sua confecção. Está relacionada com a deusa Uerethekau. Aparece pela primeira vez no Segundo Período Intermediário

7- Sua representação é de duas plumas de falcão, como em outras coroas, esta sofreu transformações na época de Amenhotep III, dependendo da ocasião, poderia ter um disco solar.
Simbolizava a união das duas Terras e esta relacionada com a deusa Uadyet (Baixo Egito) e Nejbet (Alto Egito) e com Shu e Tefnut, quando aparece em sua imagem o disco solar, como símbolo de dualidade. Está comprovada desde o reinado de Snefru (IV Dinastia), Império Novo.
Muito usada por mulheres da realeza em casa.
Muito tempo passou, o homem evoluiu e conquistou cada canto do planeta, mesmo assim manteve algumas de suas conquistas.

Hoje, século XXI, muitos povos deixaram de usar a Coroa como simbolo de poder, outros ainda a utilizam, embora sejam restritas a ocasiões especiais em que líderes ostentam seu poder. O certo é que raramente podemos vê-las.
Então o que aconteceu com as coroas e os líderes ?
Mudaram apenas o formato e aumentaram a prepotência.
Escriba Elise
Abril/2008